O Potencial da Vida Conjugal
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No casamento, mesmo havendo boa comunicação, haverá sempre algum desentendi-mento. As pessoas são diferentes, têm opiniões próprias sobre muitas coisas. Além disso, quando se casam, logo descobrem que os respectivos cônjuges não possuem todas aquelas qualidades que idealizaram e visualizaram antes do casamento. Então, tentam “mudar” o cônjuge.
As emoções têm uma grande influência sobre os pensamentos e as ações. Podem motivar a pessoa de forma positiva ou negativa. Às vezes parece até que a controlam.
Podem duas pessoas andarem juntas se não houver compromisso, acordo entre elas?
O que podemos entender como acordo? Devemos entender como concordância, pacto, compromissos estabelecidos de forma clara entre as partes, harmonia no propósito, uma combinação, uma consonância, que talvez traduza melhor o que seja acordo, pois é manifestar o mesmo som, harmonia no que se toca e faz.
A falta da afetividade no relacionamento conjugal é a principal razão para uma crise no relacionamento. Por isso, o cuidado afetivo exige uma atenção contínua.
Quando um dos cônjuges ou os dois sofrem de carência afetiva, torna-se necessário trabalhar o lado individual para que ambos possam ter maior facilidade de expressar afeto um ao outro.
A tarefa de construir o bem comum necessita, acima de tudo, de diálogo. Dialogar qualifica a capacidade humana de se dirigir ao outro, nas diferenças e nos parâmetros racionais das oposições. Permite também estabelecer uma relação com entendimento claro e decisões acertadas. Trata-se de prática que não oferece espaço para o ódio, vinganças e o aproveitamento injusto de oportunidades para obter ganhos na contramão do bem comum.
Ser um bom companheiro(a) no casamento não significa que precisamos ser um espelho do outro, isso é fazer o que ele(a) faz ou ser alguém sem personalidade.
No convívio conjugal precisamos demonstrar que estamos imbuídos do mesmo propósito de cultivar a felicidade. Apesar das diferenças de temperamento e de personalidade, comuns dentro do matrimônio, desejamos realizar o projeto de vida que também é aspirado pela outra pessoa.
Vivemos um momento de crise geral, e ela tem atingido a família. Parece que nos dias atuais tem sido cada vez mais difícil mantê-la unida. A família é o espaço intermediário entre o indivíduo e a sociedade, de forma que tudo o que o afeta vai repercutir na família e na sociedade, de modo que as tensões, problemas e crises afetam a família e seus membros. Família é um sistema social uno, composto por um grupo de indivíduos, cada um com um papel atribuído, e embora diferenciados, se consolidam como um todo, mesmo objetivo.
Sentir medo não é, necessariamente, algo errado. Todo ser humano tem quatro sentimentos básicos: raiva, medo, tristeza e alegria. Então, medo é um sentimento comum ao ser humano. No entanto, é preciso avaliar como o elaboramos, trabalhando-o de modo que ele não tome conta da nossa vida e a transforme em um desastre.
Todos os dias enfrentamos o desafio de alcançar os nossos objetivos. Isto faz com as pessoas orem pedindo que lhes seja mostrado o caminho, que tenham forças e fiquem livres dos perigos. Mas, infelizmente poucas pessoas buscam saber para onde estão indo, quais expectativas elas tem, o que realmente querem alcançar na vida, o que vão verdadeiramente ganhar ou perder quando chegarem lá.